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MONGE E EX ASSESSOR DE DOM HÉLDER DEFENDE PEÇA JESUS TRAVESTÍ
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Publicado em 01/08/2018

Após polêmica envolvendo a peça "O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu", que, depois de muitas reviravoltas, acabou não sendo exibida na programação oficial do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), encerrado no último sábado (28), o monge beneditino Marcelo Barros escreveu uma carta destinada aos cristãos de Garanhuns defendendo a apresentação teatral. Manoel Barros foi ordenado padre por dom Hélder Câmara em 1969 e, por quase 10 anos, trabalhou como secretário e assessor do ex-arcebisbpo de Olinda e Recife para assuntos ecumênicos.

Na carta, o monge afirmou que Jesus se identificou com todos que são alvos de discriminação social e mal vistos pela sociedade. "Assim sendo, creio que, independentemente da peça, Jesus se revela presente mais na figura da atriz transexual que transmite o amor universal que ele pregou do que nos mantenedores de uma sociedade injusta que o papa Francisco chama do 'descarte' e da indiferença para com o outro", disse.

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