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SANÇÃO DO SUSP ANIMA GUARDAS MUNICIPAIS
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Publicado em 13/06/2018

Um dia após a sanção presidencial do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), lideranças do segmento das guardas municipais começaram a cobrar o “poder de polícia” já apontado pela lei federal 13.022/2014, que estabelece a classe como integrante do sistema de segurança pública. A expectativa é que esse reconhecimento seja reforçado pela emenda à Constituição estadual (EC) nº 07/2016, que aguarda votação no Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Em Pernambuco, somente Petrolina (Sertão) e o Cabo de Santo Agostinho (Grande Recife) que contam com guarda armada. Os servidores de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, e de Olinda estão prestes a andarem armados. Até o fim do ano a medida deve estar em vigor.

O secretário de Segurança do Estado, Antônio de Pádua, é reticente. "Apesar de existir legislação, tenho opinião contrária. Sei que vivemos em uma situação de violência, que a nossa população cobra muito, mas a guarda municipal foi criada para fazer segurança de equipamento do município. Você equipar uma guarda com arma de fogo, você está efetivamente colocando nas mãos de um servidor publico que não é policial um equipamento que pode matar", alerta.

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