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Empresário morto por fantasiado de papangu em Olinda foi confundido com informante da polícia
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Publicado em 19/06/2024

empresário morto por um homem fantasiado de papangu, em Olinda, na Região Metropolitana, teve a morte encomendada por uma facção criminosa.

Segundo a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), os traficantes achavam que Rafael Gonçalves Elihimas, de 34 anos, era informante da polícia.

O crime aconteceu no dia 11 de fevereiro, no domingo de Carnaval, em uma loja de conveniência de um posto de gasolina, no bairro do Varadouro. Rafael era o dono do estabelecimento.

O atirador, de 24 anos, que usou uma fantasia de papangu, não fazia parte do grupo criminoso. À polícia, ele disse que trabalhava com transporte por aplicativo e conheceu o mandante do crime durante uma corrida.

"Eles conversaram e acabaram acertando [o homicídio]", informou o delegado Francisco Océlio, responsável pela investigação. Além do atirador, o mandante da morte, de 38 anos, também foi preso no último dia 14 de junho, no Rio de Janeiro.

O posto de gasolina de Rafael era usado como ponto de apoio por policiais que investigavam a quadrilha da comunidade do V8, no bairro do Varadouro.

Questionado sobre a motivação, o homem que atirou contra o empresário informou que os traficantes não passaram detalhes, mas disseram que o dono do posto de gasolina era "X9".

Segundo a Polícia Civil, a vítima, morta a tiros, não conhecia os traficantes e não passava informações para a polícia. Nove pessoas estariam envolvidas no crime. 

Até o momento, cinco pessoas foram presas por envolvimento no crime. Outras três continuam foragidas e uma foi encontrada morta sete dias depois do assassinato de Rafael.

O empresário era casado e tinha dois filhos, uma menina de 10 anos e um bebê de quatro meses.

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