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Ajuda humanitária começa a entrar na Faixa de Gaza
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Publicado em 21/10/2023

A ajuda humanitária começou a entrar neste sábado (21) na Faixa de Gaza, onde centenas de milhares de pessoas precisam desesperadamente de assistência, um dia após a libertação de duas americanas que haviam sido sequestradas pelo movimento palestino Hamas durante o violento ataque contra Israel em 7 de outubro.

Correspondentes da AFP observaram que os primeiros 20 caminhões passaram pelo posto de Rafah, na fronteira entre Egito e Faixa de Gaza, e entraram no enclave palestino, cercado por Israel no âmbito da guerra contra o Hamas.

"Este primeiro comboio não deve ser o último", declarou o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths.

Um total de 175 caminhões com ajuda humanitária aguardam há vários dias do lado egípcio a autorização para entrar na Faixa de Gaza, governada pelo movimento islamista palestino Hamas.

No 15º dia do conflito, os caminhões representam a "diferença entre a vida e a morte" para os 2,4 milhões de habitantes da Faixa, privados de água, energia elétrica e combustíveis, afirmou na sexta-feira em Rafah o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

Mais de 1.400 pessoas, a maioria civis, morreram - baleados, queimados vivos ou mutilados - no ataque sem precedentes do Hamas contra Israel executado em 7 de outubro, segundo as autoridades israelenses.

Ao menos 4.137 pessoas morreram na Faixa de Gaza nos bombardeios israelenses executados diariamente em represália, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

Na madrugada de sábado, o Exército israelense anunciou que atacou alvos do Hezbollah no sul do Líbano em resposta aos disparos de foguetes contra seu território. A rádio militar informou que um soldado israelense morreu na sexta-feira em um tiroteio na fronteira libanesa.

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