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Sindicato dos Metroviários de Pernambuco rejeita proposta da CBTU e paralisação pode voltar; entenda
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Publicado em 31/08/2023

A queda de braço entre o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) parece não estar caminhando para o fim. É que aconteceu, na última quarta-feira (30), mais uma rodada de negociações entre os dois lados. Esta foi a oitava. Nada foi resolvido.

A Secretaria de Coordenação das Estatais (SEST) também participou da reunião, que aconteceu de forma online. O sindicato da categoria alega que a proposta foi inferior ao que está sendo pedido. A empresa propõe o reajuste salarial de 3,45%, mas sem correção da base salarial. Os profissionais recusaram a proposta justamente pela falta da correção do piso.

O presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, conversou com a reportagem. Ele alega que fica difícil enxergar uma solução para o fim da mobilização sem que haja uma iniciativa por parte da empresa de sanar a questão salarial dos metroviários. Por causa disso, uma assembleia, que estava marcada para a próxima semana, foi antecipada para esta sexta-feira (1º) e a mobilização pode voltar a qualquer momento.

“Vamos ver o que vão decidir, se vai voltar a greve, se vai judicializar o acordo coletivo. O que vai acontecer é a categoria que decide amanhã, às 18h”, explicou.

O atual piso da categoria, segundo Luiz, está na casa dos R$ 2.300,00 e o que os trabalhadores estão reivindicando é para que o valor suba para R$ 2.400,00. A justificativa que a CBTU usa é de que o Tribunal de Contas da União (TCU) impede esse aumento. O reajuste do ticket também está abaixo do recomendado pelos trabalhadores, sendo oferecido um acréscimo de 2,71%. O pedido pela estabilização dos empregos em caso de privatização do metrô também passou longe de ser atendido.

O que diz a CBTU?
Por meio de nota, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) alegou que o prazo final de celebração do acordo para que haja retroativo à data-base (01/05/2023) se encerra no dia 06/09/2023, conforme os parâmetros da SEST. A empresa reiterou ainda o compromisso em celebrar um acordo coletivo em tempo breve.

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