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Promotora do caso Celso Daniel pode virar desembargadora
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Publicado em 15/04/2023

Em São Paulo, a nomeação do novo desembargador do Tribunal de Justiça está despertando uma curiosidade nacional, principalmente em Brasília, nos corredores do Congresso e no Palácio do Planalto. Na lista tríplice, via Quinto Constitucional, já nas mãos do governador Tarcísio Freitas, está Márcia Lourenço Monassi, a mais votada. Trata-se da promotora que atuou no caso Celso Daniel.

Ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel foi encontrado morto no dia 18 de janeiro de 2002, em Juquitiba, na Região Metropolitana de São Paulo, dois dias após ser sequestrado. O político tinha 50 anos e, conforme apontou a perícia à época, foi torturado e atingido com oito tiros.

Ele voltava de carro de um jantar em uma churrascaria paulista com o empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, seu assessor e ex-segurança, que dirigia a Mitsubishi Pajero blindada que ocupavam, quando foram abordados por homens armados em três veículos. O carro foi crivado de balas e Celso raptado. Sombra saiu ileso.

O petista havia acabado de assumir o segundo mandato como prefeito e estava na coordenação da campanha vitoriosa de Lula (PT) à Presidência da República. O caso foi encerrado após investigações do Ministério Público e da Polícia Civil concluírem que o político foi morto por crime comum.

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