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Vacinação infantil: medo de efeitos colaterais está entre os motivos para hesitação dos pais
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Publicado em 16/12/2022

Dados do Inquérito de Hesitação Vacinal no Brasil, apresentados nesta quinta-feira (15), durante live realizada pelo Educa VE, fruto de uma parceria entre a BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), apontam que os principais motivos para os pais decidirem não vacinar seus filhos foram a pandemia, com 24,5% das respostas, seguido do medo de reações adversas (24,4%) e da não recomendação da imunização por um médico ou profissional de saúde (9,2%).

O Inquérito de Cobertura Vacinal e Hesitação Vacinal no Brasil é um projeto do Ministério da Saúde para avaliar como está a vacinação infantil no Brasil. A última edição do estudo, cujos resultados preliminares foram apresentados nesta quinta, foi realizado entre 2020 e 2021. Pela primeira vez, a pesquisa não apenas analisou a proporção de crianças que efetivamente completaram o esquema de vacinação recomendado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) até completarem 24 meses, como buscou entender os fatores que influenciam a hesitação vacinal. Foram incluídas crianças nascidas em 2017 e 2018, residentes em áreas urbanas das capitais brasileiras e do Distrito Federal.

Entre mais de 31 mil entrevistas realizadas, a maioria dos pais ou responsáveis acredita que a vacinação infantil é importante e confia nos imunizantes distribuídos pelo PNI. No entanto, 3% dos entrevistados disseram que não levaram os filhos para receber uma ou mais vacinas.

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