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Azul e Gol suspendem venda de passagens para Noronha após Anac restringir aeronaves a jato
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Publicado em 11/10/2022

As companhias Azul e Gol anunciaram a suspensão da venda de passagens aéreas para Fernando de Noronha, em Pernambuco. A alteração na operação vem após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciar a restrição de pousos e decolagens de aeronaves a jato no aeroporto da ilha. A restrição vale a partir desta quarta-feira (12).

As duas companhias operam cinco voos diários - todos com aviões a jato - entre a capital pernambucana e a ilha, sendo três pela Azul e dois pela Gol. Segundo a Anac, não estão incluídas na restrição aeronaves turboélice como os modelos ATR72 e Caravan.

"A medida deve-se à verificação de risco à segurança das operações, dos passageiros e tripulantes e será mantida até que o operador aeroportuário demonstre o cumprimento das determinações definidas no âmbito dos requisitos de segurança operacional", explicou a Anac ao determinar a restrição.

A agência disse ainda que estudos "indicaram o comprometimento funcional da superfície do pavimento" do aeroporto de Noronha. 

Em comunicado à imprensa, a Azul afirmou que as vendas de novos bilhetes estão suspensas até 31 de janeiro de 2023. Para mitigar os efeitos da restrição, a companhia irá usar aeronaves do modelo ATR72-600, que estão permitidas pela Anac, uma vez que as aeronaves a jato tendem a ter os motores danificados em razão das condições da pista, sobretudo nas turbinas. 

Entre os dias 12 e 31 de outubro, diz a Azul, a companhia manterá, com o ART72-600, suas três operações diárias regulares em cada sentido e outras duas ligações extras, que estão programadas para minimizar os impactos da restrição.

A Azul informou que, em breve, deverá anunciar uma nova malha para os próximos meses, com capacidade adicional.

A Gol, que opera com dois voos diários entre o Recife e a ilha, também suspendeu a comercialização de passagens, mas não terá uma operação com outras aeronaves. 

O que diz o Governo do Estado
Por meio de nota, a Administração de Fernando de Noronha alegou estar "em constante entendimento com a Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos e com a concessionária do aeroporto, DIX".

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