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Equipe econômica teme que piso da enfermagem leve à revisão da tabela do SUS
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Publicado em 06/09/2022

Depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso suspender a lei que definiu a aplicação do piso salarial de R$ 4.750 para profissionais de enfermagem, a equipe econômica monitora o andamento do processo com receio de que a conta fique com a União.

Entre membros do Ministério da Economia, o temor é de que a União seja obrigada a fazer dois movimentos: compensar estados e municípios e também atualizar a tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS).

A decisão de Barroso começará a ser julgada pelos demais ministros do STF, no plenário virtual da Corte, a partir da próxima sexta-feira. O julgamento segue até a sexta seguinte, desde que nenhum ministro peça vista ou destaque o caso para o plenário físico.

Para o governo federal, a conta é pequena, de cerca de R$ 13 milhões em 2023. Já para Estados e municípios, a repercussão é significativa, de cerca de R$ 6 bilhões, de acordo com cálculos da equipe econômica.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu que os governos federal, estaduais e municipais dividam a responsabilidade para manter o piso salarial da enfermagem.

A lei estabelece também que os técnicos de enfermagem recebam pelo menos 70% do piso, ou seja, R$ 3.325. Para auxiliares de enfermagem e parteiras, o valor mínimo é de 50% do piso, o equivalente a R$ 2.375.

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