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Santa e CBF são condenadas a pagar indenização à família de torcedor morto por vaso jogado do Arruda
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Publicado em 01/09/2022

Santa Cruz e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foram condenados a pagar uma indenização de aproximadamente R$ 1,2 milhão à família do torcedor Paulo Ricardo Gomes da Silva, morto em maio de 2014, após ser atingido na cabeça por um vaso sanitário, atirado da arquibancada superior do estádio do Arruda, após um jogo do Tricolor contra o Paraná, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Além do valor, a Justiça decretou que clube e entidade máxima do futebol nacional devem arcar com uma pensão mensal de R$ 438,62. A informação foi do advogado que cuida do caso para os familiares, Nicolas Coelho.

Mesmo com o ganho de causa, Coelho não considerou justo os valores definidos pela Justiça.

Além do valor da indenização, a família de Paulo Ricardo deveria receber uma pensão mensal de R$ 438,62 - valor também considerado baixo pelo advogado. Segundo Coelho, nem o Santa Cruz, tampouco a CBF, o procuraram para tratar do assunto.

Vale citar que, no caso em questão, existe uma "responsabilidade solidária". Em outras palavras, uma das duas partes (ou ambas) precisam arcar com a indenização e a pensão. 

Everton Filipe Santiago, Luiz Cabral de Araújo Neto e Waldir Pessoa Firmo foram os três homens condenados pelo crime. Em setembro de 2015, os três foram a júri popular e tiveram as seguintes sentenças: Waldir pegou 22 anos e seis meses de reclusão; Luiz Cabral foi condenado a 25 anos, sete meses e 15 dias de reclusão; e Everton Filipe a 28 anos e 9 meses de reclusão.

Após apelação dos dois lados, tanto dos acusados pedindo diminuição da pena, como do Ministério Público, solicitando o aumento, o Tribunal de Justiça de Pernambuco, em decisão tomada por três desembargadores, atendeu a solicitação ministerial e aumentou as condenações. Waldir Firmo ficou com 29 anos e três meses; Luiz Cabral com 32 anos, quatro meses e 15 dias; e Everton Filipe Santiago com 37 anos, quatro meses e 15 dias.

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