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Orçamento 2022 tem foco nas eleições e na pauta do Centrão
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Publicado em 25/01/2022
O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou o Orçamento de 2022 vetando R$ 3,18 bilhões de despesas discricionárias e emendas de comissões, mas mantendo gastos eleitoreiros, em um claro sinal, segundo analistas, de que está disposto a tudo para se reeleger. Isso ficou claro no atendimento às demandas do Centrão, cujo principal líder, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, é quem agora dá a palavra final sobre a peça orçamentária.
 
Conforme os dados da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022, publicada, ontem, no Diário Oficial da União (DOU), Bolsonaro manteve intacta a verba de R$ 16,5 bilhões das emendas do relator — jabuticaba criada pelo atual governo e utilizada como margem de manobra para agradar a base parlamentar, o chamado "orçamento secreto". Além disso, não mexeu nos R$ 4,9 bilhões do fundão eleitoral que, inicialmente, era para ser de R$ 2 bilhões. Ele também manteve a reserva de R$ 1,7 bilhão prevista para o reajuste de policiais, que insuflou o movimento de diversas categorias de servidores por recomposição salarial. O Ministério da Economia havia recomendado um corte de R$ 9 bilhões para ajustes orçamentários. Procurada, a pasta não comentou o assunto.
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