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Advogada do suspeito de matar menina Beatriz entra com representação na OAB contra o advogado que 'tomou' cliente dela
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Publicado em 19/01/2022
 

Sem alarde, nesta segunda-feira, 17, a advogada Niedja Mônica da Silva, que havia sido chamada para defender o prisioneiro suspeito da morte da menina Beatriz, de Petrolina, entrou com uma representação na OAB, em Paulista, um processo disciplinar, contra o também advogado Rafael Luis Nunes da Silva, que se apresentou nesta terça e quarta-feira como novo advogado do homem indiciado pela SDS pelo rumoroso assassinato, há seis anos, no sertão do Estado.

Na representação, a advogada pede providências e diz que o colega de profissão foi ainda na sexta-feira 14,na semana passada, ao presídio de Igarassu, "assediar o cliente" e que "o próprio suspeito havia informado que já havia advogado no caso".

Ela informa na representação que soube da substituição nesta segunda ao se dirigir ao presídio, para assistir à nova tomada de depoimentos do caso. Ela reclamou de não ter podido falar com o prisioneiro e que Rafael Nunes teria sido grosseiro com ela. "Ficou me constrangendo para que eu fosse embora, afirmando que os delegados vão atender a ele e não a mim", escreveu.

Na peça, ela declina o nome de ao menos dois advogados, além do diretor do presídio, Charles Belarmino.

Um dia depois de ter mudado o advogado do caso, o acusado pela SDS pela morte da menina mudou a versão do crime e agora se declara inocente. A SDS reiterou, mais uma vez, que gravou o depoimento.

 
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