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Equipe econômica vê manutenção de Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023 ao custo de R$ 150 bi por ano
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Publicado em 21/07/2022

Aprovado pelo Congresso Nacional como temporário, até dezembro deste ano, o Auxilio Brasil com piso de R$ 600 deve permanecer no próximo ano, admitem integrantes da equipe econômica de Jair Bolsonaro. Essa é a mesma posição do ex-presidente Lula. Os dois candidatos encabeçam as pesquisas de intenção de votos para as eleições deste ano.

O Congresso aprovou neste mês o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, como parte da PEC Eleitoral. Essa Emenda autorizou o governo Bolsonaro a gastar R$ 41,2 bilhões neste ano em benefícios, como o auxílio a caminhoneiros e taxistas. Até o fim do ano, a ampliação do Auxílio Brasil custará R$ 26 bilhões.

Foi preciso aprovar uma Emenda à Constituição para driblar a lei eleitoral e o teto de gastos (regra que trava as despesas federais). Não há espaço no teto para um programa deste tamanho de forma permanente.

Hoje, o Auxílio Brasil custa R$ 90 bilhões. Esse valor subiria para R$ 150 bilhões por ano para manter pagamentos de R$ 600.

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